Os vigilantes decidiram, ontem à noite, em assembléia geral, suspender a paralisação iniciada mês passado, que reduziu o efetivo em bancos e outra empresas, após o Ministério Público do Trabalho mediar uma nova proposta, do sindicato das empresas, para encerrar o impasse. Os vigilantes aceitaram, pela segunda vez, integralmente, a proposta do MPT, mas os patrões a recusaram. O piso salarial passaria para R$ 550, haveria abono por assiduidade de R$ 25, vale-alimentação de R$ 56 e estabilidade no emprego por 90 dias após o fim da paralisação
O sindicato das empresas descartou a jornada de trabalho de 44 horas para os trabalhadores em carro-forte
e o não-desconto dos dias parados durante o movimento grevista
“Os vigilantes deliberaram, em respeito ao Ministério Público do Trabalho, suspender a paralisação por seis dias, mantendo o estado de greve. Neste período esperam que os patrões reconsiderem e aceitem a proposta do MPT na íntegra, caso contrário voltará a cruzar os braços”, diz a direção do sindicato dos vigilantes.