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Viajar é mais barato que manter casa de praia, diz presidente de empresa

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Viajar está barato. Tanto que é mais custoso manter uma casa na praia que aproveitar uma viagem, na avaliação do presidente da CVC, Valter Patriani. "Viajar é mais gostoso e mais barato do que manter uma casa de praia", afirmou ele durante o Fórum Panrotas, realizado em São Paulo entre os dias 28 e 29 deste mês. "A população está atenta a esse detalhe e o número de viagens aumenta cada vez mais, enquanto a segunda residência está praticamente estagnada", considerou.

Entre os fatores que favorecem a viagem doméstica, em detrimento da manutenção de uma casa de praia, estão os preços das viagens internacionais, que, devido ao câmbio desfavorável, pressionam em certa medida os preços das viagens domésticas.

"O turismo internacional está mais barato, devido à valorização do real. E isso faz com que o turismo doméstico também reveja suas tarifas, sempre para baixo", considerou Patriani.

Durante o evento, o presidente da CVC fez críticas à infraestrutura brasileira para os jogos da Copa e Olimpíada. "O turismo brasileiro precisa de logística, equipamentos. Urgentemente. As filas intermináveis do aeroporto de Guarulhos, por exemplo, não são típicas de um país que vai sediar a Copa", avaliou Patriani.

Crescimento
No evento, o ministro do Turismo, Pedro Novais, informou que o turismo deve crescer em cerca de 16,5%. Somente no ano passado, as 80 maiores empresas do segmento faturaram R$ 42,8 bilhões.

De acordo com o ministério, seis segmentos entre nove pesquisados registraram saldos de respostas superiores a 90%, sendo que agências de viagens, locadoras de automóveis e operadoras de turismo apontaram as maiores médias de faturamento, de 22,2%.

Tanto otimismo é reflexo de vários fatores, como a economia mais estável, o aumento dos investimentos estrangeiros e a exposição favorável do país no exterior favorecem a perspectiva de crescimento.

Além disso, os eventos esportivos que acontecerão no País – Copa do Mundo e Olimpíada – influenciarão o crescimento do setor, a quantidade e qualidade dos meios de hospedagem e a ampliação da capacidade de atendimento do setor.

 

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