A crise preocupa a todos por igual, mas no caso de Rondonópolis a preocupação é em menor escala, na visão do prefeito Adilton Sachetti (PR), que está deixando o cargo em 1º de janeiro, mas manteve uma proposta inicial da ordem de R$ 383 milhões e que deverá ser contingenciada pelo futuro prefeito, José Carlos do Pátio entre 20% a 30%, o que representaria algo em torno de R$ 114,9 milhões.
O atual prefeito lembra que o municípios nos últimos 4 recebeu novos empreendimentos que melhoraram o perfil econômico da cidade e a arrecadação estadual e municipal, o que deverá ser suficiente para se vencer os obstáculos da crise. Já o novo prefeito, José Carlos do Pátio (PMDB), prefere ser mais cauteloso, já que não conhece a realidade e precisará de um prazo para se estabelecer.
Em Várzea Grande a Lei Orçamentária Anual é de R$ 306,655 milhões e o contingenciamento será também de 30%, num montante de R$ 91,996 milhões. O prefeito Murilo Domingos (PR) chegou a retirar a proposta do orçamento da Câmara Municipal mas devolveu por causa das contrapartidas que terá que fazer em relação as obras do PAC no município.
Os vereadores devem aprovar a proposta da maneira como está e o Poder Executivo contingenciar os valores necessários para manter o equilíbrio das finanças públicas municipais. Na solenidade de diplomação do prefeito reeleito, Murilo Domingo (PR), o mesmo demonstrou preocupação com a crise.
O secretário de Fazenda do Estado, Eder Moraes também esteve reunido com o prefeito de Várzea Grande e manifestou a possibilidade de um maior entrelaçamento de decisões que melhorasse tanto o desempenho fiscal do Estado quanto do municípios para minorar os efeitos da crise. Murilo é Wilson Santos defendem uma revisão nos Índices de Participação dos Municípios (IPM).