Próximo de vencer o pagamento dos salários do mês de junho, o que acontece nesta sexta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça, José Silvério Gomes, ainda não sabe se liberará a folha integral com o aumento salarial de 16,33%, que é irregular, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pois representaria uma reposição para aqueles que trabalham 8 horas diárias, enquanto os servidores do TJMT trabalham sete horas diárias, ou se corta a vantagem conforme foi determinado por resolução do corregedor-nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp.
Dipp cobrou do Poder Judiciário uma adequação a legislação vigente já que o aumento de 33,33% concedidos no final do ano passado e que incidiu uma primeira parcela de 16.33% em janeiro e teria outro a partir de 1º de julho só poderia ser concedido a quem trabalhasse 8 horas diárias com duas de intervalo para o almoço e não para sete ininterruptas como vinha sendo aplicado.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues dos Santos, lembrou que sempre os funcionários do Judiciário são penalizados pela irresponsabilidade dos gestores e admitiu que a categoria iria se adequar as oito horas, já que fizeram compromisso com o aumento já concedido e ainda não pago.
A perspectiva de receberem os salários de julho sem a reposição não é nem discutida pela categoria e poderá azedar ainda mais a relação entre os servidores e a direção do TJMT que espera uma resposta do CNJ para se respaldar legalmente.