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Trabalhadores protestam durante seminário ambiental em Sinop

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Neste momento, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Madeireiras, Construção e Mobiliário (Siticom) está protestantando em frente a CDL de Sinop onde está sendo realizado Seminário Formação em Educação Ambiental Mato-grossense, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Segundo o presidente do sindicato, Vilmar Mendes Galvão, a diretoria levou um caminhão, carregado de sacos de lixo pretos com a palavra ‘desemprego’ e pretende ficar no local até amanhã. Como o seminário está sendo promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), o sindicato não fará manifestação e apenas ouvirá e participará das palestras. “Esse pessoal do ministério convida acadêmicos para fazer os eventos e a sociedade acaba não participando. Então, eles só trazem formadores de opinião deles. Estamos aqui para participar, ouvir e falar o que pensamos, como representantes da sociedade”, criticou.

“Como nós estamos proibidos de fazer manifestações vamos apenas participar do seminário. Trouxemos o caminhão com os sacos como um protesto simbólico, uma vez que até o momento nada foi resolvido para o setor madeireiro, em relação aos desempregos nas indústrias, explicou, Vilmar, ao Só Notícias.

O seminário segue até amanhã e servirá para a apresentação de diversos programas da área de Educação Ambiental, com o objetivo de oportunizar um espaço de discussão sobre experiências locais e programas institucionais em andamento na área de educação ambiental. Também visa potencializar a construção coletiva e organização de uma proposta do Programa de Formação em Educação Ambiental (ProFea), do Ministério do Meio Ambiente, voltada para a região.

O Siticom tem se manifestado contra a grande incidência de desempregos registrada nas empresas madeireiras da região Norte. No final do mês passado, o sindicato realizou um panelaço em frente ao Ibama de Sinop e Alta Floresta, cobrando agilidade do instituto em liberar planos de manejo para que as madeireiras pudessem voltar a retomar a produção normal e encerrar a onda de demissões.

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