Cerca de 100 sacos de lixo estão sendo colocados em frente à gerência do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) em Sinop, pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Madeireiras, Construção e Mobiliário (Siticom).
Nos sacos está escrito ‘DESEMPREGADOS’ simbolizando a situação de muitos trabalhadores que foram demitidos das indústrias madeireiras que não conseguem planos de manejo para extrair toras e retomar a produção normal e beneficiamento de madeira. Nos últimos meses, mais de 3 mil acabram sendo dispensados das indústrias madeireiras. O Siticom protesta cobrando mais agilidade na liberação de planos de manejo pelo órgão, para que as empresas possam trabalhar e evitar demissões.
Ontem, a diretoria do sindicato fez um protesto durante o Seminário Formação em Educação Ambiental Mato-grossense, colocando os sacos em frente ao CDL, onde está acontecendo o seminário.
“O recado foi dado. Mas o que está acontecendo é que os responsáveis e interessados estão de braços cruzados. Tem que haver mais vontade e intensidade nas ações”, disse o presidente do sindicato, Vilmar Galvão, que relatou sua indignação pela falta da ação de lideranças políticas para resolver a situação deplorável que passa o setor.
E, se não bastasse a falta de engenheiros e procuradores na gerência em Sinop, desde segunda-feira o sistema operacional do órgão não está funcionando, impossibilitando emissão de ATPFs (Autorização para Transporte de Produtos Florestais). Com isso, muitas madeireiras tem que paralisar os trabalhos novamente.