Anunciado na semana passada, o início das operações na termelétrica de Cuiabá – usina Governador Mário Covas – a partir de óleo diesel, ainda não está definido. Ontem, a diretoria da empresa teve uma reunião no Ministério de Minas e Energia para definir o funcionamento, mas nenhuma data foi marcada. A previsão é que a unidade gere 195 megawatts por dia de energia.
Hoje, segundo a assessoria do MME, vai ocorrer um encontro entre o ministério e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Para a geração prevista pelo ministério serão necessários, de acordo com o diretor Comercial, Institucional e de Assuntos Regulatórios da EPE, Fábio Garcia, cerca de 1 milhão de litros/dia, que aumentará entre seis e 10 vezes os custos para a geração, se comparada ao gás natural. Com a majoração, o valor da fatura do consumidor também sofrerá alta, mas conforme a assessoria de imprensa da Aneel, ainda não é possível calcular o valor.
Caso o repasse seja feito, será efetuado no reajuste da tarifa da concessionária. Na Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat), ele é feito em abril. O vice-presidente de distribuidora, Arlindo Napolitano, afirma que ainda é cedo para prever qualquer alteração na fatura, mas confirma que qualquer aumento nos custos de produção refletem na conta ao consumidor. “O importante é que a usina vai gerar energia e dar mais confiabilidade no sistema até que os reservatórios estejam em níveis normais”.