sexta-feira, 20/setembro/2024
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Técnicos procuram fosfato em Mato Grosso

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Mato Grosso é um dos Estados que faz parte do Projeto Fosfato Brasil. Executado com base no reconhecimento dos controles e assinaturas geológicas, geoquímicas e geofísicas, o estudo visa delimitar alvos potenciais do minério em solo brasileiro. Nos próximos dias, o Estado recebe um grupo de técnicos e geólogos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A equipe irá ministrar palestras orientativas, além de realizar visitas de reconhecimento de campo.

De acordo com o superintendente de Minas da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Joaquim Moreno, os trabalhos realizados em Mato Grosso, em parceria com o CPRM, vem facilitar as pesquisas desenvolvidas pela iniciativa privada. “É a primeira vez que realizamos um trabalho direcionado ao fosfato. A gente espera que nosso Estado seja um grande potencial do minério”.

Em todo país, a pesquisa está sendo realizada com aplicação de técnicas de prospecção geofísica, mapeamento espectral, prospecção geoquímica e estudos laboratoriais, com análise integrada em Sistema de Informações Geográficas (SIG). A maioria das áreas selecionadas para o estudo está relacionada às bacias brasileiras, com potencial ainda inexplorado, encontradas nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, entre outros.

Para o secretário de Indústria e Comercio, Pedro Nadaf, o projeto em Mato Grosso poderá mudar os números econômicos do Estado. “Importamos 100% do fosfato consumido, imagina se encontram uma jazida na nossa região”.

O encontro com os geólogos do CPRM será nesta quarta (16), na Sicme. Após a reunião serão realizadas as atividades em campo, especificamente nas áreas do Planalto da Serra e Araras.

Esta área selecionada engloba rochas da Faixa Paraguai, no Estado de Mato Grosso. Nesta região a Faixa Paraguai é marcada pela mesma sedimentação observada na área Bodoquena (MS), que possui depósitos de fosfato conhecidos.

Planalto da Serra
A CPRM iniciou este ano o mapeamento de quatro folhas 1:100.000, área definida como Projeto Planalto da Serra, região a nordeste de Cuiabá, visando o estudo das características das rochas ultrapotássicas, dimensões e potencialidades

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