A taxa de desemprego nas regiões metropolitanas atingiu 12,4%, em julho deste ano, ante 12,7% registrados no mês anterior. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), divulgada hoje (25), as sete regiões metropolitanas estudadas têm 2,7 milhões de pessoas desempregadas, 66 mil a menos do que no mês anterior.
O nível de ocupação variou 0,3%, com a criação de 49 mil novas vagas, e houve estabilidade da População Economicamente Ativa (PEA), com 18 mil pessoas a menos no mercado de trabalho. O total de ocupados nas sete regiões ficou em 19,2 milhões e a PEA em 22 milhões.
A pesquisa indica ainda que o número de pessoas empregadas cresceu em Recife (1%), Porto Alegre (1,1%) e no Distrito Federal (0,6%). O nível de ocupação cresceu na construção civil (3,1%, com 38 mil vagas), indústria (20 mil ou 0,7%) e serviços (0,4% ou 37 mil). Porém, houve queda no segmento outros setores (recuo de 1,8% ou 29 mil postos de trabalho) e comércio (-0,5% ou 17 mil vagas).
Já o rendimento aumentou 4,1% em Recife; 3% em Fortaleza; 1,7% em Belo Horizonte; e 0,9% em Porto Alegre. Entretanto, a pesquisa registrou redução nos rendimentos em Salvador (1,3%) e no Distrito Federal (0,6%) e estabilidade em São Paulo.
Na comparação com julho do ano passado houve queda da taxa de desemprego de 14,8% para os atuais 12,4%. No acumulado dos doze meses, o nível de ocupação aumentou 4,1%. Foram criadas 766 mil vagas, número maior do que o de pessoas que entraram no mercado de trabalho (274 mil), que resultou na redução do contingente de desempregados em 491 mil pessoas.
Quando analisados os setores, o nível de ocupação aumentou em serviços (3,9%), indústria (9,5%), construção civil (12,5%) e comércio (1,7%). No agregado outros setores houve redução de 4,4%.