PUBLICIDADE

Taxa baixa de juros sobe para 11% ao ano

PUBLICIDADE

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve elevar a taxa básica de juros, a Selic, dos atuais 10,25% ao ano para 11% ao ano, na reunião marcada para amanhã (20) e a próxima quarta-feira. A expectativa de analistas do mercado financeiro está no boletim Focus, divulgado às segundas-feiras pelo BC. Essa perspectiva de aumento dos juros básicos em 0,75 ponto percentual na reunião deste mês permanece há dez semanas. Para o final de 2010, os analistas esperam que a Selic fique em 12% ao ano, a mesma estimativa do boletim Focus da semana passada. Para o final de 2011, os analistas projetam a Selic em 11,75% ao ano, a mesma estimativa há cinco semanas.

O Copom eleva a Selic para controlar a inflação, em situação de economia muito aquecida. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação de 4,5% para este ano e 2011. Essa meta tem limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi o escolhido para acompanhar a inflação no país. Na avaliação dos analistas, esse índice deve ficar acima do centro da meta de inflação neste ano, em 5,42%, contra os 5,45% previstos no boletim anterior. Em 2011, a expectativa para o IPCA é de 4,80%, a mesma projeção há 14 semanas.

O boletim Focus também traz projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que neste ano deve ficar em 5,12%, contra os 5,15% previstos anteriormente. Para 2011, a projeção permanece em 4,5% há 26 semanas.

A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu de 8,68% para 8,58%, neste ano, e permaneceu em 5%, em 2011.

A expectativa para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano também caiu – de 8,89% para 8,79%. Para o próximo ano, subiu de 5,01% para 5,04%.

A expectativa dos analistas para os preços administrados caiu de 3,60% para 3,50%, em 2010, e de 4,78% para 4,76%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Tribunal mantém suspensa taxa de segurança cobrada de empresas em Mato Grosso

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso reafirmou, em...

Sinop ganha quase 6 mil novas empresas; 2,5 mil fecharam

Sinop ganhou 5.998 novas empresas de micro, pequeno, médio...

Mato Grosso segue com 2ª menor taxa de desemprego do país, aponta IBGE

Em mais um trimestre, Mato Grosso segue com uma...
PUBLICIDADE