segunda-feira, 16/setembro/2024
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Tarifa de energia em Mato Grosso pode subir 9,4%

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Os mato-grossenses podem pagar 9,4% a mais nas contas de energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decide hoje se atende o pedido com das Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat). Todos os anos, o reajuste entra em vigor no dia 8 de abril, aniversário de Cuiabá.

Ano passado, a Aneel liberou aumento de 12,89% na tarifa. Em 2010, a Cemat pediu 9,92% de aumento e agência liberou 2,55%.

O “aumento vai acontecer”, lamenta Gustavo de Oliveira, presidente do Conselho Tributário da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), ao afirmar que a população será penalizada pelos investimentos no Estado e melhoria da abrangência e do serviço prestado pela concessionária. No entanto, espera-se que a Aneel autorize um reajuste menor do que o pedido pela Cemat que foi muito acima da inflação do período. Base de cálculo da agência leva em consideração a compra e o transporte de energia, encargos no setor e variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) dos últimos 12 meses.

Custo da energia em Mato Grosso já é uma das mais caras do país por causa da carga tributária. A Fiemt está fazendo levantamento comparativo dos últimos 5 anos no país para saber como se comportou o mercado. Se os índices regionais apontarem números negativos, o setor vai pedir ao governo vantagens tributárias para compensar a perda de competitividade da indústria local.

Já o comércio busca outra saída para evitar o repasse desse aumento ao consumidor. Derli Locatelli, gerente geral de uma rede de supermercado, lembra que já trabalhou em anos anteriores com geradores de energia no horário de pico. Medida pode voltar a ser tomada se o valor do óleo diesel pesar menos no custo da empresa.

Sem alternativa, o casal de professores da rede estadual de ensino, Paulo Zeferino da Rosa, 46 e Ivelize Provenzono, 37, sabe onde cortar as despesas: na alimentação. Da renda mensal de R$ 2,5 mil, R$ 150 são para a conta de energia. Aposentada Maurina de Amorim, 52, reclama que o preço deveria até diminuir. Apesar das quedas de energia não serem mais constantes, elas continuam acontecendo no bairro onde mora na capital, o Dom Aquino.

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