A vigilância epedemiológica espera que seja divulgado ainda este mês o resultado dos exames de sangue de Ronaldo Laurentin da Silva, que faleceu semana passada, para saber se ele estava com dengue hemorrágica. A vítima havia sido internado com suspeita da espécie mais agressiva da doença mas, de acordo com a coordenadora da vigilância epidemiológica, Maria do Carmo Lima, os médicos constataram hepatite fulminante. “A vítima deu entrada no hospital com suspeita de dengue. Os médicos fizeram o teste rápido de dengue e não foi constatada a doença. Os médicos identificaram no laudo que Ronaldo havia falecido por hepatite fulminante”, informou.
Ainda segundo a coordenadora, Ronaldo Laurentin da Silva, morava no bairro Santa Terezinha, onde a incidência da doença aumentou. Somente este ano, 11 casos foram notificados. “O bairro Santa Terezinha é um dos bairros com maior incidência da doença em Tangará. Nossa equipe está realizando bloqueios naquele bairro juntamente com mutirões, de onde já foram encontrados larvas e vários entulhos em depósitos. Está sendo realizado mutirões também, em todos os bairros da cidade, porém com o tempo chuvoso e o descaso da população, a proliferação do mosquito da dengue aumenta ainda mais”, explicou. “Por isso, sempre pedimos para que os tangaraenses tenham uma ação preventiva contra a dengue. Não deixem água parada, não custa nada limpar os vasos de flores e recipientes que acumulem água”, acrescentou.
Desde o dia 1º deste mês até a última sexta-feira, 28 casos da doença foram notificados, sendo seis confirmados por dengue clássica.