Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que as empresas e indústrias instaladas em Tangará da Serra fizeram volume maior de demissões (1.085) em relação as contratações (1.012) e fecharam março com 73 trabalhadores dispensados a mais. Os números levam em consideração apenas as contratações formais, ou seja, com carteiras assinadas.
A agropecuária foi o setor com maior saldo negativo: 80 profissionais desligados a mais das funções que desempenhavam. Em seguida aparecem indústria de transformação (- 38), construção civil (- 28) e prestação de serviços (- 11).
Apenas o comércio (+ 80) e extrativismo mineral (+ 4) tiveram desempenhos positivos segundo revela o levantamento.
O cenário tangaraense segue o observado no Estado que, conforme Só Notícias informou, teve 4.176 trabalhadores dispensados das funções que desempenhavam. Em Sinop foram 155 pessoas demitidas a mais; em Sorriso, 427 e, em Lucas do Rio Verde, menos 329 trabalhadores. Em Alta Floresta, ao contrário, houve mais contratações e o saldo final do mês foi de 59 empregos gerados a mais.
Quando analisado o trimestre em Tangará, as empresas de diferentes setores proporcionaram saldo positivo, de 246 empregos gerados a mais. Já em Mato Grosso, o saldo registrado nos três meses é de 11.799 empregos gerados a mais (obtido a partir da diferença entre 122,9 mil admissões para 111,1 mil demissões).