O município de Sorriso, destaque nacional e internacional na produção de grãos, deverá participar da grande mobilização em Brasília em prol da votação do Novo Código Florestal. A decisão foi tomada durante uma reunião com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, o presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Elso Vicente Pozzobon e demais lideranças do setor.
Foi feita apresentação sobre o novo Código Florestal e aproveitaram para tirar suas dúvidas em relação ao assunto. Logo após, as lideranças iniciaram uma mobilização a fim de garantir que Sorriso e demais municípios da região se façam presentes no grande manifesto que deverá acontecer em Brasília, no próximo mês.
De acordo com o presidente da Famato, Rui Prado, a manifestação pretende chamar a atenção das autoridades para a importância da votação do Novo Código Florestal. "Se este código não for votado, a classe produtora de Sorriso e de todo o Mato Grosso será muito prejudicada. Queremos sim a votação, pois não podemos mais viver nesta insegurança".
Prado explicou que há tempos a Federação, juntamente com outras entidades do setor vem atuando em frentes de discussões em Brasília com os deputados e também senadores. "Temos feito um trabalho de ir até a lá e pedir que as coisas realmente aconteçam. Porém, chegou a hora de mostrar a união da classe produtora brasileira com um manifesto ordeiro. Vamos lutar por esta votação tão importante não só para os agricultores, mas para todo o País".
Apoiados pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as Federações de todo o País estão se organizando para uma grande manifestação em Brasília. A intenção é reunir 15 mil pessoas, oriundas de todos os Estados brasileiros. A meta da Famato é levar mil pessoas de Mato Grosso para a mobilização.
Conforme o coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio da FAIS, professor Caio Batista Muller, é importante que a comunidade se envolva e se mobilize em favor da aprovação do novo Código Florestal que altera a Lei nº 4.771/1964. " Nós, da FAIS, defendemos a atualização do Código Florestal como forma de assegurar que a legislação ambiental não prejudique a classe agrícola, e sim, que seja compatível com a realidade do setor agropecuário".