A pesquisa sócio-econômico dos moradores de Sorriso , feita por acadêmicos da Unemat, com 2.400 pessoas de 1.050 famílias, em diversos bairros e centro, foi apresentada ontem à noite. 97% dos entrevistados residem em casas próprias sendo que apenas 25% moram de aluguel. A maioria (60%) é do sexo feminino. 17% dos entrevistados resideem em Sorriso entre 6 e 10 anos. Apenas 8% moram no município há menos de um ano. 26% não trabalham e 59% não têm curso profissionalizante, mas, demonstram interesse em voltar a estudar, sendo que 32% já estão estudando atualmente e 25% gostariam de fazer um curso superior.
Já com relação ao perfil sócio econômico, 42% dos entrevistados tem renda familiar entre R$ 416 e R$ 1.245; 24% ganham de R$ 1.246,00 a R$ 2.075,00;
14% têm rendimentos de R$ 2.076,00 a R$ 4.150,00 e
6% acima de 4.151.
Com relação aos índices de analfabetismo, Sorriso apresenta, conforme a pesquisa, 8.2% de pessoas não alfabetizadas, sendo que destas, 0,4 sabem ler e escrever, mas, não aprenderam em escolas, 3,2% não sabem ler e escrever e 4,5% sabem, mas, precariamente.
A pesquisa foi feita por alunos do curso de Administração. O coordenador, professor Ronald Pires da Silva, disse que o banco de dados mostra o perfil educacional e econômico de moradores de diversos bairros e do centro que poderão servir como indicadores para a implantação de projetos na área social e educacional. “Os números apontam uma realidade em Sorriso que não é diferente do restante do país. Ainda temos analfabetos no município mas, o animador é que todos mostraram-se interessados em voltar a estudar”, avaliou.