As rodadas de negociações entre servidores públicos e o executivo municipal para tratar da reposição salarial devem se intensificar a partir da primeira semana de março. No entanto, diferente dos anos anteriores, a categoria pode pleitear não um percentual a ser acrescido aos salários, mas a implantação do Plano de Cargos e Carreiras (PCCS).
Esta é, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Adriano Marlon, a decisão que será tomada pela classe, após reuniões ‘internas’. Para o sindicalista, o PCCS traria reais benefícios aos servidores porque a valorização seria de acordo com o tempo dedicado ao funcionalismo, a qualificação, entre outros aspectos.
“O plano é melhor porque ele vai dar ganho real para a maioria, diferente da reposição. A intenção do sindicato é trabalhar com o plano de carreira”, declarou, ao Só Notícias. Ano passado o projeto do PCCS não passou pela aprovação do legislativo, porque segundo os vereadores, não respeitou a data limite fixada.
No que se refere ao percentual que a categoria poderá pleitear junto ao Executivo, Adriano diz não que não há definição. Entretanto, extra-oficialmente, pode girar em torno de 15%. Ano passado, no último ano da gestão Nilson Leitão foram concedidos 10%.
Aos 15% estariam vinculados a defasagem apontada pela categoria, o índice da inflação, por exemplo. “O estimado é que devemos trabalhar, em média, de 15%, mas ainda não é oficial”, salientou Marlon.
Em 2008, segundo dados divulgados pelo Executivo, a folha do funcionalismo estava em R$4.036,500 milhões e, com o acréscimo de 10%, passaria a R$4.440.150 milhões.