PUBLICIDADE

Sinop: presidente do Sindusmad diz que é aguardada revisão de IN para ‘destravar’ setor madeireiro

PUBLICIDADE
Só Notícias/Wellinton Cunha (foto: assessoria/arquivo)

O presidente do sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), Felipe Antoniolli, declarou, ao Só Notícias, que o travamento das análises e liberações de planos de manejo do setor madeireiro, pela Instrução Normativa (IN) 28, publicada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) em dezembro passado, é o principal desafio que o setor tem a superar para este ano. O documento estabelece procedimentos para o manejo florestal sustentável das espécies ipê, cumaru e cedro rosa, que representam uma parcela significativa da produção de madeira mato-grossense usada para industrialização.

“Do jeito que ela foi lançada, a normativa tem uma dupla interpretação. A princípio, a interpretação era que era para aquelas normativas das Cites (Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção), era só para o manejo que o produtor ia destinar para exportação”, “mas aí já teve um parecer do Ibama falando que não, que é tanto para o mercado interno quanto para a exportação. Então, tem várias interpretações que a gente não consegue entender de fato como vai se proceder”, explicou.

Representantes do IBAMA acolheram reivindicações, ontem, apresentadas pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem) e pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e estabeleceram que, em aproximadamente 15 dias, será lançada uma revisão da IN-28 e também da IN-19, sobre estabelece para análise e validação do Cadastro Ambiental Rural.

Antonioli aguarda estas readequações para emitir um posicionamento oficial para as 187 empresas de 29 municípios do Nortão que compõem o sindicato. A curto prazo, ele afirma que a situação pode influenciar o mercado porque “faz faltar matéria-prima e, consequentemente, o custo da nossa matéria-prima e o custo do nosso produto aumenta também, com certeza é prejudicial tanto pro consumidor quanto pro empresário, quanto pra indústria”.

Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE