quarta-feira, 25/setembro/2024
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Sinop: presidente do Sindusmad considera positiva nova alternativa para setor madeireiro

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

“Sem floresta em pé, sadia e bem cuidada o setor não é nada”. A definição é do presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado (Sindusmad), Wilson Volkweis, sobre o evento ‘valores enraizados – Indústria verde e o futuro de Mato Grosso, que ocorreu semana passada, em Sinop, para fortalecer o manejo sustentável na atividade das madeireiras. O Estado tem capacidade de movimentar a economia em R$ 10 bilhões utilizando os cerca de 15 milhões de hectares em potencial para uso do manejo florestal. Atualmente, o setor é responsável por proteger uma área de 3,7 milhões de hectares indicam o estudo feito da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Observatório da Indústria, para a Parceria para Ação em Economia Verde (Page), instituição ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) e que foi apresentado para industriais madeireiros em Sinop, há poucos dias.

O estudo foi feito com donos de 238 indústrias madeireiras ligados à atividade em Mato Grosso e o valor gerado com o manejo florestal (que estabelece quais as árvores próprias para a extração e industrialização) considera a comercialização de algumas espécies de madeira nativa utilizada de forma sustentável.

Wilson expõe que o Sindusmad conta com 178 empresas associadas em Sinop e região, que mantém projetos de manejos florestais sustentáveis. “Nós somos a quarta economia do Estado, na atividade de base florestal, atuamos em 49 municípios, que hoje empregam em número de colaboradores diretos e indiretos, mais de 90 mil pessoas. Então o nosso setor corresponde muito para economia do Estado e dos nossos municípios, sempre com sustentabilidade”, disse, ao Só Notícias.

O estudo também mostrou alternativas de produção para as indústrias madeireiras do Estado como a de madeira laminada colada (MLC) de madeira nativa que trata de uma tecnologia aplicada agregando mais valor à produção da base florestal

Wilson considera a alternativa importante que traria bom retorno e que o Sindusmad estuda as possibilidades de iniciar a produção de MLC na região considerando que demandaria alto investimento por parte das empresas.

“O futuro da madeira é isso, então é isso que a gente está buscando, inovar mais, buscar cada vez mais tecnologia, informações, parcerias não só interna, mercado externo também”. “A gente está com um projeto de talvez fazer uma estrutura para nós do Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso), procurando fazer um laminado colado de madeira nativa, já fomos atrás desse projeto é uma coisa que estamos projetando”, apontou.

Na apresentação dos estudos para os empresários, no auditório do Sindusmad, o gerente de economia do Observatório da Indústria da Fietm, Pedro Máximo, disse é estimado “um investimento médio de R$ 18 milhões para a abertura de indústria de MLC, sendo capaz de gerar R$ 71 milhões de impacto direto e indireto na produção da economia, R$ 40 milhões estimados em faturamento anual e R$ 6 milhões estimados em ICMS anual. O estudo traz opções de negócios para agregar valor ao setor”, explicou o gerente de Economia e do Observatório da Indústria, Pedro Máximo.

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