A falta de moedas para troco, principalmente de R$0,50, R$0,25, R$0,10 e R$0,05, é uma das dificuldades enfrentadas por comerciantes de variados segmentos na maior cidade do Nortão. Farmácias, postos de combustíveis, lojas de confecções, panificadoras, supermercados, entre outras, são algumas das mais afetadas pelo problema.
A explicação para isto, normalmente é atribuída as pessoas que guardam, em casa, em cofres ou gavetas, as moedas, tirando-as de circulação. Conforme as empresas, a realidade é constatada principalmente no final de ano, quando se aproxima o natal, além do período que antecede o carnaval.
Este mês algumas empresas ainda possuem moedas de reserva, mas, o setor alerta que isto não representa comodidade. O subgerente de um supermercado Israel Cardoso de Oliveira, explica que em dezembro a empresa encontrou dificuldades ao passar troco para os clientes.
“Mês passado passamos por um sufoco grande. Agora estamos com uma reserva disponível, mas não quer dizer que ficará assim sempre”, explicou, ao Só Notícias. Cardoso acrescentou ainda que em algumas vezes, a empresa faz promoções visando incentivar o cliente a repassar as moedas que possui, em troca de alguns produtos.
A realidade também é compartilhada pela caixa de farmácia Joyce Vitório de Freitas. Segundo ela, algumas vezes a empresa precisa trocar cédulas por moedas, para não perder o cliente. A caixa de uma panificadora, no centro, Elizabete Almeida, acrescenta também que “a empresa sente a falta de moeda quando se aproximam festas como carnaval”, relata.
O ‘apelo’ dos comerciantes é para que a população coloque as moedas em circulação.