Com o avançar dos meses Sinop aproveita o alto preço do dólar e aumenta o volume de exportações em 2021. No primeiro trimestre, o município era o 8º de Mato Grosso que mais vendia para o mercado externo, agora, no fechamento do primeiro quadrimestre do ano, a cidade já ocupa o 4º lugar do ranking e responde por 5,2% de tudo que o estado envia para o exterior. Os números são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Os dados apontam para um crescimento de 35% em relação ao período passado. Enquanto entre janeiro e abril de 2020 as vendas eram de U$ 272 milhões, no mesmo período de 2021 já atingiram U$ 367 milhões, uma variação positiva de quase U$ 95 milhões. O resultado é, de longe, o melhor do município nos últimos dez anos.
Mesmo com as importações em alta de quase 8% e batendo na casa dos U$ 23,5 milhões, o saldo da balança comercial (que é o resultado da diminuição das vendas pelas compras) é superavitário em U$ 343 milhões.
O ponto preocupante neste cenário é a falta de diversificação de produtos. O município continua dependente da soja, que responde por 95% das vendas externas. O milho tem 3,5% do mercado e o restante se divide entre carne, madeira e óleos vegetais.
O que também está limitado é o destino dos produtos. Neste ano os sinopenses fizeram comércio com apenas 30 nações ao passo que no final de 2020 a relação se estendia a mais de 50 países.
Mesmo assim, a China continua como principal destino e compra 46% do que se exporta em Sinop. A Espanha tem 8% do mercado, seguida do México com 7,8%, Itália com 6,4% e Turquia com 5,8%.