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Sindusmad incentiva reflorestamento de espécies nativas no Nortão

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O reflorestamento em Mato Grosso será para recuperar as áreas de preservação, reservas florestais e beira de rios nos próximos anos. Nas encostas deverão ser preservados 50 metros em rios menores e das nascentes serão 100 metros. Além de recuperar as áreas de rios também é usado para a neutralização do carbono em excesso na atmosfera. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras (Sindusmad), José Eduardo Pinto, as indústrias no Nortão não estavam reflorestando áreas com espécies nativas. “Agora, além de madeira nativa é usada madeira que dê sustentabilidade econômica”, explicou. Um dos exemplos é a seringueira que, além também proporciona a extração da borracha. Outras espécies são eucalipto e teca que também podem ser utilizadas como biomassa na “produção” de energia para a secagem de cereais.

De acordo com o presidente, cerca de 50 indústrias associadas do Sindusmad investem no reflorestamento e o retorno do valor final chega a 1/5. Nas reservas legais já está havendo uma recuperação da floresta e não está mais se plantando soja, milho nem usadas para pastagens. Não há um balanço de quantas mil mudas tenham sido reflorestadas, este ano, pelas indústrias madeireiras do Nortão.
 
Há linhas de financiamento para este setor, incluindo também manejo florestal, via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) e Basa (Banco da Amazônia). A taxa de juros varia de acordo com o montante emprestado e o período que será paga. Mas alguns empresários consideram que os juros ainda são caros.

O vice-presidente do Sindusmad, Jaldes Langer, disse ao Só Notícias, que o número de indústrias reflorestando está aumentando. “Teca e eucalipto são as mais procuradas. Para a atividade madeireira, o eucalipto pode ser abatido em 15 anos e a teca no período de 20 a 25 anos. Só uma indústria na região Norte fechou, recentemente, a compra de 90 mil mudas que estão sendo plantadas”, revelou. “Hoje um hectare reflorestado custa, em torno de R$ 2,5 mil até R$ 3 mil, até um ano. Tem empresário que cada ano planta um pouco porque os custos são altos”, disse, Jaldes.

“A principal dificuldade é obter crédito porque há muita burocracia. Há muitas exigências ambientais para serem atendidas. Nem todos os que pretendem reflorestar conseguem a LAU (Licença Ambiental), que é uma das exigência para o empresário conseguir financiamentos e reflorestar. É um investimento a médio e longo prazos porque, além de comprar as espécies tem que ser investido em estudos, fazer manutenção e cuidar do plantio”, finalizou Jaldes. A manutenção também é onerosa. Com o tempo, surgem formigas que atacam as mudas e é preciso eliminá-las. “Estamos avançando no reflorestamento. Mas muito ainda precisa ser feito”, concluiu.

(Atualizada às 09:33h)

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