O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad), Gleisson Tagliari, disse, ao Só Notícias, que a categoria vai continuar lutando para que não seja obrigatório a classificação e identificação da madeira extraída no Estado, uma vez que o processo já ocorre quando ela é retirada da mata. "Vamos continuar lutando contra a obrigatoriedade da idetificação pois entendemos que a classificação já é feita na floresta e com isso há uma duplicidade", disse. Ele também disse que quarta-feira (18), em horário a ser definido, acontece em Cuiabá uma assembleia com representantes do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), deputados estaduais e o governador Silval Barbosa para debater as questões da classificação e identificação, bem como as tributárias.
Gleisson mencionou o que o setor luta pela igualdade perante os demais estados, quanto a classificação da madeira, a taxação tributária e a questão da identificação.
Conforme Só Notícias já informou, na quinta-feira (12), foi expedida uma liminar revogando a lei de obrigatoriedade de classificação e identificação da madeira extraída no Estado. Com isso o sindicato, recomendou aos associados, que evitem o embarque de cargas para clientes no final de semana, pois estariam sujeitos a fiscalização da Polícia Rodoviária Federal e Sefaz, que não questionariam a classificação por espécie, mas sim a certificação, que não tendo poderia tornar a madeira irregular e o caminhão ser apreendido.
Atualmente o sindicato conta com 187 indústrias madeireiras associadas em Sinop, Santa Carmem, Vera, Claudia, União do Sul, Marcelândia, entre outras.