O Sindusmad – Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso não gostou da atitude do Governo do Estado de aumentar o preço mínimo da madeira. “Considero totalmento inoportuno. Numa época como essa, só vem piorar os nossos problemas”, afirmou o presidente do Sindusmad, Jaldes Langer.
Segundo ele, o setor está atravessando dificuldades nesse final de “Operação Curupira” (desencadeada em junho para prender envolvidos em extração ilegal de madeira e que resultou na suspensão por cerca de 40 dias de documentos para madeireiras trabalharem). Langer destaca que o setor mal está conseguindo trabalhar e agora vai ter que arcar com aumento na lista dos preços mínimos da madeira. “Não deveria ter tido. O governo poderia ter segurado até normalizar um pouco a situação”, salientou.
Segundo ele, não há muito o que se fazer a não ser aceitar a tributação imposta. A pauta da madeira- utilizada como base para a Secretaria Estadual de Fazenda cobrar o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) foi divulgada ontem. A madeira bruta fica 15% mais cara. A madeira beneficiada sobe 10%. Não houve aumento para madeira compensada, lascas, mourões, postes, ripas, mata-juntas e sarrafos.
A pauta da madeira está dividida por grupos de classificação das essenciais de madeira e derivados. A madeira bruta (toras) está no grupo de classificação 1 com o metro cúbico com fixado em R$ 582. Neste grupo estão as essenciais mais comercializadas na regiãõ Norte com Amescla, Angelim Saia, Bacuri, Bajão, Bandarra, Branquílio, Breu, Cachimbeiro, Cajueiro, Cambará, Canafístola, Caroba, Castelo, Catanudo, Caucho, Copaíba, Curupixá, Dedaleiro, Faveira, Figueira, Guapuruvu, Guarantã, Inbirema, Ingá, Jequitibá, Lacre, Leiteiro, Mandiocão, Mescla, Morcegueira, Murici, Paineira, Pará-Pará, Paricá, Pariri, Pau d`Óleo, Pau Mulato, Pinho Cuiabano, Samauma, Sorveira, Sucupira Amarela, Sucupira Branca, Tamboril, Tarumã, Tauarí, Timburi e Virola.