A diretoria do Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo) divulgou nota contestando as denúncias do Ministério Público de formação de cartel nos preços dos combustíveis nos postos de Cuiabá. Na operação, o presidente do sindicato, Fernando Chaparro, chegou a ser preso.
Confira nota na íntegra:
“A Diretoria do Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo) vem a público esclarecer que em momento algum coagiu, ameaçou e, muito menos, incentivou proprietários de postos de combustíveis a elevarem o preço da gasolina. O valor de venda à varejo é amplamente divulgado no site da ANP, assim como pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que comprova a concorrência do mercado e a livre comercialização, tudo em conformidade com a Constituição Federal (artigo 170, §IV).
A diretoria do Sindipetróleo tem provas suficientes para comprovar o não envolvimento desta instituição que atua na defesa do segmento e que não concorda e até denúncia irregularidades e os ditos empresários informais. Pode-se afirmar com absoluta certeza que não autoriza e nem comanda práticas que venham a conduzir atos de cartelização ou dumping. Com essa mesma certeza, confia que ao final de toda a investigação (operação Madona), será confirmada a inocência. Os órgãos competentes verão que a Direção do Sindicato foi injustiçada, mesmo porque nunca escondeu ou omitiu qualquer documento ao Ministério Público desde a chamada operação Bagdá.
Assim a diretoria, que sempre esteve disposta a auxiliar qualquer investigação e informar a sociedade os custos que formam o preço praticado no mercado, reitera a proposta de reunir os órgãos e instituições ligadas ao segmento para, junto com o Ministério Público, debater o ponto de equilíbrio para comercialização da gasolina comum.
Para finalizar, agradece a solidariedade dos proprietários de postos associados ou não ao Sindipetróleo.
Fernando Chaparro
Presidente do Sindipetróleo”