Seis sindicatos do setor da construção divulgaram manifesto repudiando o “aumento abusivo nos insumos”, no Estado, expressando “indignação com os aumentos nos preços de materiais e insumos como aço, cimento, concreto, blocos cerâmicos, blocos de concreto, cabos elétricos, esquadrias, louças sanitárias, revestimentos cerâmicos, tintas e misturas, tubos, conexões, diesel, material betuminoso e outros insumos essenciais para o setor”.
A entidades aponta que, no momento em que a : pandemia de Covid ainda é realidade e segue impactando negativamente nossa economia, o setor da construção – civil e pesada – é um dos poucos em que ainda existe alguma demanda e, portanto, vem conseguindo manter vagas de trabalho que representam o sustento de centenas de milhares de famílias em Mato Grosso. Porém, construtoras e incorporadoras vêm sendo surpreendidas com aumentos exorbitantes nos preços de algumas matérias-primas e insumos – ou mesmo com a negativa de fornecimento desses insumos em prazos satisfatórios, muitas vezes sem justificativas plausíveis”, apontam.
Ainda de acordo com os sindicatos, “há relatos de aumentos acima de 20% no cimento, acima de 60% no aço e superando os 90% em cabos elétricos. Isso afeta diretamente a capacidade de cumprimento de compromissos assumidos tanto em empreendimentos privados quanto públicos, incluindo a execução de importantes obras de infraestrutura, que serão fundamentais para Mato Grosso e para o país na retomada do crescimento econômico esperada para os próximos meses.Estamos enfrentando a mais grave crise econômica da nossa história moderna, com fechamento de empresas, aumento alarmante do desemprego, redução salarial e da capacidade de consumo da maior parte da sociedade. Ao mesmo tempo, temos a inflação e os juros mais baixos das últimos anos”.
As entidades consideram que, “aumentar injustificadamente os preços dos materiais para obras públicas e privadas que geram empregos, renda e desenvolvimento é uma atitude incompreensível e contrária às necessidades do país. É responsabilidade de todos, incluindo o setor privado e também o governo e agentes públicos, proteger nossa população e empresas – e não chancelar aumento de preços de insumos fundamentais para que as indústrias possam operar” e defendem união, bom senso e responsabilidade para superar a crise econômica e social que se instaurou”. Elas cobraram das indústrias que estão aplicando tais aumentos “que revejam suas decisões e se abram publicamente ao diálogo. Não podemos permitir que interesses financeiros de uma minoria se sobreponham ao bem-estar da nossa gente”.
Assinaram o manifesto os das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon) da Indústria da Construção Pesada do Estado de Mato Grosso (Sincop) da Habitação em Mato Grosso (Secovi) das Indústrias da Construção Civil da Região Sul do Estado de Mato Grosso *Sinduscon Sul MT), sindicato Intermunicipal das Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário da região Sudoeste de Mato Grosso (Sinduscon/Sudoeste) e Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e municípios.