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Sindicato “repudia” decisão do Governo de não alterar tabela do IR

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A não alteração da tabela do Imposto de Renda não agradou a UGT (União Geral dos Trabalhadores). Por meio de nota, o sindicato afirmou repudiar a decisão. “Os trabalhadores e aposentados do INSS são os mais prejudicados, pois, com o reajuste do salário ou do benefício, passam a ter desconto maior ou deixam de ser isentos a partir deste mês”, disse o sindicato por meio de nota.

De acordo com a UGT, a tabela do Imposto de Renda já está com defasagem superior a 70%. E a decisão interrompe a correção automática que era adotada desde 2007. “Por isso, a UGT não só repudia a não correção da tabela do IR como cobra do governo um plano para repor a defasagem acumulada desde 1995”.

Tabela
Na última sexta-feira (31), foi publicada no Diário Oficial da União instrução normativa que dispõe sobre o cálculo do imposto de renda da fonte e do recolhimento mensal obrigatório (carnê leão) de pessoas físicas no ano-calendário de 2011.

De acordo com a IN 1.117, fica mantida a mesma tabela utilizada no ano-calendário 2010, sem reajuste. A lei 11.482, de maio de 2007, previa reajustes anuais de 4,5% na tabela até 2010, ou seja, estipulava um prazo final para o “benefício”, que não foi prorrogado.

Segundo a IN, o imposto de renda a ser descontado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado, inclusive o décimo-terceiro, será calculado mediante a utilização da seguinte tabela mensal.

Ano-calendário 2011
Alíquota               – Faixa –                         Parcela a deduzir
Isenta            Até R$ 1.499,15 –
7,5%     Entre R$ 1.499,16 e R$ 2.246,75 –  R$ 112,43
15%      Entre R$ 2.246,76 e R$ 2.995,70 –  R$ 280,94
22,5%   Entre R$ 2.995,71 e R$ 3.743,19 –  R$ 505,62
27,5%   Acima de R$ 3.743,19                 –  R$ 692,78

 

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