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Setor industrial de Mato Grosso cresce mais que a economia estadual, diz Fiemt

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"Temos muitos motivos para comemorar", exclamou o presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Mauro Mendes, durante coletiva de imprensa realizada na sede da instituição nesta segunda-feira, em comemoração ao ‘Dia da Indústria". Mesmo com o panorama atual de crise, o setor industrial em Mato Grosso destaca-se pelo crescimento contínuo. De acordo com os dados elaborados pela Assessoria Econômica da Fiemt, em um período de sete anos (2002-2008), o setor apresentou crescimento de 149% no Estado.

De acordo com Mendes, nos últimos anos foram realizados fortes investimentos no setor industrial, fato que levou o Estado a entrar em um novo ciclo de evolução. "Houve um crescimento diversificado e descentralizado, ou seja, novos pólos industriais no interior de Mato Grosso surgiram com grande potencial produtivo". A participação do setor na economia, que em 2002 registrava 17%, chegou a 19% em 2008. "A indústria, no referido período, apresentou um crescimento 25% superior ao da economia estadual como um todo", enfatiza o presidente. Os destaques foram os segmentos da indústria extrativa (90%), de transformação (60%), construção civil (80%) e serviços de utilidade pública – Siup (138%).

"Claro que podemos crescer mais. Temos procurado desenvolver políticas de melhorias para o setor. Ainda temos muitos ‘gargalos", mas acredito que o setor industrial de Mato Grosso está no caminho correto. A infra-estrutura começa a dar indícios de melhoras, o consumo de energia aumentou, o que, necessariamente significa que a produção industrial cresceu. O Estado saiu do décimo para o sétimo lugar no ranking dos maiores exportadores, entre outros indicadores positivos demonstram esse aquecimento da economia", avalia Mendes.

O estudo também mostra que, no período 2002 a 2006, a economia estadual cresceu nominalmente 67%, enquanto o setor agropecuário atingiu 42% e o setor industrial 77%, índices que confirmam o efeito da crise de 2005/2006 no Estado, na qual o setor rural foi o mais intensamente atingido. "Os números indicam ainda a importância da indústria para a manutenção do crescimento sustentável de Mato Grosso, minimizando os riscos inerentes às atividades rurais no modelo de desenvolvimento e amortecendo o impacto gerado na economia", pontuou o assessor econômico da Fiemt, Carlos Vitor Timo.

De acordo com a pesquisa, a arrecadação total do Estado (de 2002 a 2008) cresceu nominalmente 109%, com média anual (tirei o expressiva) de 15,6%. Já a indústria cresceu 210%, com média anual de 30% – praticamente o dobro da média de arrecadação total -, que aponta a eficiência tributária estadual e também o aumento ainda maior da contribuição da indústria no período analisado. "Tais resultados também indicam o significativo crescimento da participação da indústria na arrecadação estadual: 22% em 2002 para 32% em 2008", ressaltou Timo.

Para Mendes, "ainda mais importante é registrar que, de acordo com os números apresentados, a política de benefícios fiscais do governo estadual, ao contrário do que se divulga, não gera prejuízos aos cofres públicos, mas sim aumenta o valor arrecadado via ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) indireto". No referido período, as exportações totais do Estado aumentaram 335%, enquanto as exportações da indústria atingiram 495%. "É relevante apontar que Mato Grosso registrou taxas médias anuais de crescimento de 47,8% para o valor total exportado e de 70,7% para as exportações da indústria, índices bastante expressivos", comentou o assessor econômico.

Outro indicador pautado por Mendes foi a geração de empregos formais – também utilizado como ‘termômetro" da economia. "O estoque de empregos formais no Estado cresceu 60% em todos os setores da economia e 56% na indústria isoladamente. O setor secundário responde, atualmente, por 20% do total de pessoas empregadas em Mato Grosso", pontuou o presidente. Ainda de acordo com Mendes, a projeção para o crescimento do setor em 2009 é de cerca de 4%.

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