PUBLICIDADE

Setor imobiliário movimenta quase R$ 1 bilhão em três meses em Cuiabá

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Com 2.316 unidades comercializadas no segundo trimestre de 2023, Cuiabá registrou mais de R$ 933 milhões em faturamento no segmento imobiliário. No comparativo com o trimestre anterior, os dados levantados pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) e divulgados pela Fecomércio-MT, mostram um aumento de 1,3% no número de imóveis negociados (2.286). Já o valor transacionado apresentou recuo de 9,2% entre o primeiro e segundo trimestre do ano, quando registrou R$ 1.088 bilhão.

Com relação ao segundo trimestre do ano anterior, os Indicadores do Mercado Imobiliário da capital exibem recuo tanto no número de imóveis comercializados (-11,87%) quanto em valores transacionados (-5,53%). Ainda assim, o presidente do Secovi-MT, Marco Pessoz, esclarece que os dados atuais, apesar do recuo, seguem acima do esperado.

“Apesar da desaceleração nos valores comercializados, ainda houve um aumento no número de imóveis comercializados entre o primeiro e segundo trimestre deste ano, mostrando que o mercado imobiliário segue positivo. As incertezas na economia nacional têm segurado novos investimentos em todo país, ocasionado, principalmente, pela reforma tributária e a alta taxa Selic”, explicou Pessoz.

A manutenção da taxa básica de juros (Selic) elevada contribui para a continuidade dos baixos números observados na pesquisa, principalmente no percentual de financiamento, o que pode ser visto tanto no primeiro trimestre deste ano (15,66%) quanto no segundo (17,15%). O valor total financiado registrou decréscimo entre os períodos analisados, passando de R$ 170 milhões no primeiro trimestre para R$ 160 milhões no trimestre seguinte, um recuo de 6,1%.

As regiões mais procuradas continuam sendo a oeste (775) e a leste (757), consideradas áreas residenciais da capital mato-grossense. No entanto, Pessoz explica que foi observado forte recuo na busca por terrenos e imóveis horizontais (casas), confirmando, assim, a tendência de contenção de gastos com imóveis na capital.

“Tal movimentação em nosso segmento tem confirmado uma redução na intenção de compra e venda de imóveis, o que acaba por aumentar a procura por locação. Com isso, também é possível observar um aumento no valor do aluguel, devido à escassez desses produtos ofertados no mercado local”, completou.

A Fecomércio informou que o estudo de evolução do mercado imobiliário é realizado desde 2015 pelo Secovi-MT em uma parceria com a Secretaria de Fazenda do município de Cuiabá, com fonte dos dados do ITBI municipal.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso segue com 2ª menor taxa de desemprego do país, aponta IBGE

Em mais um trimestre, Mato Grosso segue com uma...

Black Friday em Mato Grosso deve movimentar mais de R$ 500 milhões, aponta Fecomércio

Mato-grossenses devem gastar mais durante a Black Friday, conforme...

Sinop: sobe preço da carne, arroz, tomate, café e preço médio da cesta básica vai a R$ 854

O Centro de Informações Socioeconômicas (CISE) da Unemat, em...

Empresas de Nova Mutum ofertam quase 200 vagas de empregos

Diversas empresas e indústrias, entre as mais de 8...
PUBLICIDADE