segunda-feira, 16/setembro/2024
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Setor florestal de MT avalia como positiva 1ª "piracema" da madeira

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A "piracema" para o setor madeireiro de Mato Grosso está sendo considerada positiva pelo setor de base florestal do Estado. Entre fevereiro e abril, houve algumas restrições para retirada de toras das florestas para serem beneficiadas nas madeireiras. A interdição foi nas atividades dentro dos manejos florestais sustentáveis, contudo, a comercialização e o transporte de toras, a partir das esplanadas principais, eram permitidos. Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, durante esses meses, dos 45 planos de manejo florestal, com esplanada principal cadastrada, em 22 municípios, o volume de toras transportadas foi de 51.987 m³. O saldo foi positivo para o setor que, através do sistema do Cadastro de Consumidores de Recursos Florestais – CC SEMA pode operar normalmente e sem burocracia a comercialização da madeira já estocada nas esplanadas. Isto garantiu o produto no mercado, não acarretando problemas aos outros setores que utilizam diretamente a madeira.

Umas das preocupações, no início do período restritivo, foi com relação aos trabalhadores que desenvolviam atividades dentro da floresta, mas a questão foi sanada com a transferência de grande parte deles para áreas administrativas. Assim, o vínculo empregatício não foi interrompido e nenhum problema social foi gerado. Para o empresário Ricardo Mastrangelli, uma forma de auxiliar neste deslocamento de atividades é adequar um calendário de cursos de capacitação, que são ofertados normalmente durante o ano, "o ideal seria aproveitarmos o período para capacitar o pessoal, assim, nos adequamos ao processo e ainda valorizamos nosso funcionário".

Durante operação de fiscalização no mês de março, realizada conjuntamente pelo Ibama e Sema, os fiscais comprovaram in loco, que os empresários do setor estavam respeitando o período e nenhuma irregularidade foi encontrada. Isto demonstra a conscientização do setor de base florestal mato-grossenses quanto ao seu papel na conservação ambiental.

Para Júlio Bachega, diretor executivo do Cipem, o sucesso do período "se deu pela organização e planejamento do setor, que se preparou com estoques e remanejou pessoal, para não acontecer o desemprego ou faltar madeira no mercado".

 

 

 

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