O setor de serviços vem tendo uma participação importante na economia de Mato Grosso nos últimos anos. De acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, ano base do levantamento, o setor movimentou 19 bilhões e empregou 144 mil pessoas. Apenas os salários foram responsáveis por R$ 2,3 bilhões de movimentação. Pouco mais de 15 mil empresas estavam ativas naquele ano.
Segundo a pesquisa, um dos segmentos responsáveis pelo alto volume de receita operacional líquida gerada foi “transportes, serviços auxiliares aos transportes e Correio”, com movimentação de até R$ 11 bilhões. Deste montante, grande parte, cerca de R$ 7 bilhões, foi gerado no transporte rodoviário, que empregou 29 mil trabalhadores em 2,8 mil empresas. As 4,7 mil empresas que compõem o segmento de “serviços prestados às famílias” (alojamento e alimentação, atividades culturais, serviços pessoais e atividades de ensino), empregaram R$ 1,3 bilhões, com 32 mil funcionários empregados.
“Serviços de informação e comunicação” empregou 8 mil trabalhadores, em 790 empresas. Por outro lado, movimentou pouco mais de mais de R$ 3 bilhões. O segmento de “serviços profissionais, administrativos e complementares” respondeu por pouco mais de R$ 2,3 bilhões, com 48 mil empregados e 4,1 mil companhias. “Manutenção e reparação” foi responsável por R$ 384 milhões. O segmento, no entanto, garantiu o emprego de 11 mil pessoas em 1,5 mil empresas. “Atividades imobiliárias” movimentou R$ 223 milhões, com 1,6 mil trabalhadores e 295 empresas.
No Centro-Oeste, Mato Grosso teve maior movimentação financeira do que o “vizinho” Mato Grosso do Sul (R$ 14 bilhões). Porém, ficou atrás do Distrito Federal (R$ 37 bilhões) e Goiás (R$ 27 bilhões).
O setor de serviços não financeiros do país movimentou cerca de R$ 1,3 trilhão e respondeu por 12,5 milhões de pessoas ocupadas. Foram pagos R$ 254 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, no total de 1,23 milhão de empresas.