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Setor da construção civil apresenta melhores resultados em Mato Grosso

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 A atividade da indústria da construção civil em Mato Grosso apresentou crescimento em outubro frente a setembro deste ano, passando de 29,5 para 36 pontos. Na comparação com outubro de 2015 houve redução de 2,9 pontos, já que naquele mês o índice era de 38,9 pontos. Apesar da relativa elevação no desempenho de outubro deste ano sobre setembro, a realidade do setor ainda é recessiva e abaixo da usual, que é de 50 pontos. A última vez que o indicador atingiu o patamar ideal foi há 30 meses, em junho de 2014.

Os dados apresentados pela Sondagem Indústria da Construção, divulgados pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), ontem, não causaram impacto no presidente do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon-MT), Júlio Flávio de Miranda. Ele aponta que o mercado da construção civil no Estado segue em instabilidade e variações, mesmo que positivas, não demonstram, neste momento, crescimento do setor.

“Há muita expectativa sendo pautada pelas atitudes dos governos, tanto federal quanto estadual, sendo que tais perspectivas ora aumentam o nível de confiança do empresário, ora provocam retração. Tudo isso pode ser constatado na atividade do setor, que tem oscilado com frequência nos últimos meses”.

A sondagem aponta que em outubro as indústrias da construção de pequeno porte tiveram desempenho negativo se comparado a setembro deste ano. O índice baixou de 41,7 pontos para 35,7 pontos. Enquanto isso, nas empresas de médio e grande portes houve aumento de 11,1 pontos entre um mês e outro, passando de 25 para 36,1 pontos.

O diretor regional da Plaenge, Rogério Fabian, se diz otimista quanto ao futuro próximo e aposta em novos lançamentos em 2017. “Após aproximadamente 2 anos de cortes de custos estamos em momento de equilíbrio. Isso garante que façamos projeção de investimentos em 2017”. Fabian relata que a perspectiva positiva só é possível porque os estoques estão reduzidos desde o início da crise, no fim de 2014.

Em outubro, o índice de Utilização da Capacidade de Operação das indústrias da construção no Estado foi de 65%, registrando aumento de 8 pontos percentuais se comparado o setembro, quando a taxa marcou 57%. 

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