Diretores da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) irão ao Congresso Nacional, na próxima semana, para reivindicar aos deputados e senadores o mesmo tratamento dado pela Comissão de Finanças da Câmara, que nessa semana aprovou reajuste dos salários dos congressistas, ministros, vice-presidente e presidente da República em 26,49%.
Um dos diretores da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva, afirmou que a entidade não é contra o aumento dos parlamentares mas reivindica tratamento igual para o conjunto do funcionalismo público. Segundo ele, “vai ficar estranho se os parlamentares agirem de outra forma com relação aos servidores públicos federais”.
Outra demanda da categoria que deverá ser discutida com os deputados e senadores é a proposta do governo de reajustar os salários dos servidores públicos federais, nos próximos dez anos, com base na variação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Ampliado (IPCA) mais 1,5% de ganho real.
Para o sindicalista, a proposta congela os salários dos trabalhadores por dez anos: “Nós não agüentamos mais esta carga, já passamos por isso, nossos salários estão muito arrochados e não dá mais para suportar dez anos com os salários congelados”.
Se o reajusta for aprovado pelo Congresso, o salário do presidente da República passará dos atuais R$ 8.885,48 para R$ 11.239,24; o vice e os ministros terão aumento de R$ 8.362,80 para R$ 10.578,11; e os parlamentares (deputados e senadores), de R$ 12.847,20 para R$ 16.250,42.