A pauta da madeira (lista de preços mínimos das diversas espécies de madeira serrada e beneficiada usada como base para o governo cobrar o ICMS) volta a ser debatida hoje entre a Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz) e representantes da indústria madeireira, como o CIPEM – Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso. O governo pensa em aumentar a pauta, mas o setor nao concorda.
Segundo o presidente do CIPEM, Jaldes Langer, neste momento o segmento não vai suportar um aumento. No final do ano passado, o aumento da pauta, na base de 44%, resultou em muita discussão. Por fim, depois de atender a pedidos de várias lideranças e considerar o impacto social que o fechamento de algumas indústrias causaria, o governo fixou o aumento em 22%, valor que está sendo aplicado desde fevereiro.
Segundo Langer, com a pauta mais alta, Mato Grosso perde mercado para concorrentes do Pará e Rondônia, onde a carga tributária é menor.
Por fim, às 19:00h, o Cipem estará promovendo uma reunião com todos os presidentes de sindicatos da indústria madeireira do Estado. “Vamos repassar os resultados das duas primeiras reuniões, discutir assuntos de interesse da classe e estabelecer uma agenda positiva para o setor”, ressaltou Langer.