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Sefaz e Gaeco vão mapear rotas da sonegação em Mato Grosso

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O combate à sonegação fiscal tem requerido novas ações e modos de operação da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT). A busca por parcerias junto ao Ministério Público Estadual, via Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), e a Delegacia Fazendária, tem sido uma constante no Fisco estadual. Amanhã, a equipe estará novamente reunida, desta vez para sobrevoar a divisa do Estado com Goiás, mais precisamente na região Leste de Mato Grosso, nos postos fiscais de Cocalinho, Itacaiú, Araguaiana e Barra do Garças. O objetivo será mapear os pontos onde alguns transportadores estão utilizando rotas alternativas para deixar Mato Grosso sem passar pelos Postos Fiscais.

Após o sobrevoo, por volta das 10h30, o secretário de Fazenda, Eder Moraes, concederá uma entrevista coletiva no Posto Fiscal Pontal do Araguaia, no município de Barra do Garças.  O secretário explica que a ação terá grande foco sobre as balsas que atuam na região. “Nós temos recebido apelos de produtores que atuam dentro da legalidade tributária e se vêem prejudicados com concorrentes que utilizam estas balsas para deixar o Estado sem recolher seus devidos impostos. Vamos mapear quantas balsas são, onde elas estão, e logo faremos uma ação por terra onde os proprietários destas esquivas da fiscalização poderão até mesmo ser presos por crime contra a ordem tributária”, alertou Moraes.

Os ‘pontos de transbordo’, como são chamados pela fiscalização, tem sido utilizados principalmente para o escoamento de gado e grãos, mas a utilização por produtos semi-elaborados não está descartada pelo Fisco. Todas estas balsas que estiverem atuando em situação irregular serão autuadas pela Sefaz e pelo Gaeco.

As demais fronteiras do Estado também estão sendo novamente mapeadas pelo Fisco estadual. “Nós estamos utilizando imagens de satélite em alta definição para encontrar estradas vicinais e mesmo pequenos atalhos cortando fazenda para escapar aos postos de fiscalização. Iniciamos este trabalho pela região do Cachimbo e em toda a divisa com o Pará. A conta de quem sonega imposto vai chegar”, conclui Eder Moraes.

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