Maior operadora logística da América Latina, a ALL – América Latina Logística- anuncia a construção do maior complexo intermodal do país. Instalado em uma área de 400 hectares – 4 milhões de metros quadrados, espaço equivalente a mais de 500 campos de futebol – em Rondonópolis-MT, o complexo faz parte das obras de prolongamento da ferrovia no Mato Grosso, em execução pela ALL, e servirá para a movimentação de grãos, combustíveis, fertilizantes, produtos frigorificados, algodão e madeira, entre outros.
"Com este complexo, a ALL passa a ser competitiva na captação de 100% das cargas originadas no Mato Grosso, região que vem apresentando o maior crescimento na produção de grãos do país nos últimos anos, setor estratégico para o nosso negócio", revela o diretor comercial da ALL, Sérgio Nahuz. Projetado para atender a demanda potencial dos próximos 25 anos, o complexo tem na sua maior diagonal seis quilômetros de extensão e prevê a instalação de até 30 empresas, criando um distrito industrial na região, com solução logística incorporada à malha ferroviária da empresa.
Eixo central do projeto, o complexo multimodal contará com investimentos de R$ 730 milhões por parte dos clientes e terá capacidade inicial de 15 milhões de toneladas/ano, podendo chegar até 30 milhões de toneladas/ano, de acordo com a demanda. A construção, prevista para ter início ainda este ano, será entregue no segundo semestre de 2012, juntamente com a conclusão das obras de construção da ferrovia até Rondonópolis.
"Este será o terminal de maior produtividade da ALL, planejado para carregar um trem inteiro em 3 horas, o giro mais rápido da nossa malha", afirma o gerente de Projetos de Infraestrutura da empresa, Sildomar Arruda. O terminal tem como diferencial a operação otimizada por equipamentos que permitem o carregamento de diferentes produtos simultaneamente. Outra solução inovadora é que os trens não precisam mais ser fracionados em unidades menores para permitir o transbordo. Todas essas soluções permitirão reduzir o tempo de carregamento em 25%.
A ALL será responsável pela construção da infraestrutura ferroviária do complexo, o que inclui a implantação de trilhos, construção de oficinas e unidades de produção. A execução do projeto deve resultar na criação de cerca de 3 mil empregos. "Outra vantagem do projeto para a região é a retirada das estradas que descem até os portos cerca de mil carretas do tipo bitrens", explica Sergio Nahuz, diretor comercial da ALL.