Rondonópolis liderou o ranking matogrossense com melhor desempenho no saldo da balança comercial no primeiro trimestre do ano. A cidade rondonopolitana registrou US$ 117,7 milhões com a diferença entre as exportações e importações, que respectivamente totalizaram US$ US$ 189,4 milhões e US$ 71,7 milhões. Entre os principais produtos embarcados ao exterior estão 353,6 mil toneladas de bagaço de óleo de soja (US$ 131,4 milhões), 40,3 mil toneladas de grãos de oleaginosa (US$ 16,1 milhões) e 11,3 mil toneladas de algodão debulhado (US$ 15,3 milhões). Dentre os produtos importados destacam-se a uréia, somando 124 mil toneladas (US$ 31,8 milhões) e o cloreto de potássio, com 50,9 mil toneladas (US$ 20,7 milhões).
No ano passado, o primeiro lugar era ocupado por Sapezal, que havia registrado US$ 180,4 milhões na balança comercial, sendo US$ 180,4 milhões na exportação e US$ 23 mil na importação. Enquanto que Rondonópolis estava no segundo lugar, com US$ 137,9 milhões na balança comercial que é a diferente entre os US$ 176,7 milhões de produtos embarcados e outros US$ 38 milhões em produtos comprados. Neste ano, a cidade sapezalense fixou na segunda posição com US$ 148,2 milhões na exportação e US$ 20 mil na importação, pontuando com US$ 148,2 milhões no saldo da balança. Nesse caso, o município exportou US$ 97 milhões em grãos de soja triturados (97 mil toneladas), US$ 32,5 milhões em bagaços de soja (71 mil toneladas) e US$ 10,4 milhões de grãos de milho (56 mil toneladas).
Para o economista Vitor Galesso, a diferença de um ano para outro é pouco percebido mensalmente. Segundo ele, para se ter uma melhor avaliação sobre a economia de cada município é preciso avaliar o desempenho da balança comercial a cada ano fechado. O economista também aponta para a participação de Cuiabá nas exportações mato-grossenses. Conforme ele, por a Capital ser o centro administrativo do Estado é justificável a presença da cidade entre os principais municípios com melhores desempenhos na balança comercial. No ranking estadual do primeiro semestre deste ano, Cuiabá aparece em terceiro lugar com US$ 119,9 milhões na balança comercial, sendo US$ 138,7 milhões exportados e US$ 17,8 milhões importados. O vice-presidente do Sindicato Rural de Rondonópolis, Ricardo Tomczyk, destaca que independente dos volumes embarcados, o valores adquiridos estão abaixo da média do ano anterior. Ele ressalta que o setor está com pouca rentabilidade nos negócios. “A culpa disso é a desvalorização no preço dos produtos”. Na lista de exportadores também aparece Nova Mutum com saldo da balança em US$ 132,5 milhões (US$ 133,2 milhões de exportações e US$ 664 mil de importações), e Sorriso com US$ 121,1 milhões (US$ 126 milhões de exportações e US$ 7,9 milhões de importações).