Acontece esta semana, a segunda reunião entre os produtores de leite de Sinop com o secretário de Agricultura, Alexandre Picin, e com o assessor do Sindicato das Indústrias de Laticínios de Mato Grosso (Sinduslat), Eldor Sontag. Eles deverão definir qual empresa irá comprar a produção de leite de Sinop, criando a chamada “linha do leite”, que vai adequar os produtores do município as regras da Vigilância Sanitária.
A “linha do leite” garantiria a compra total da produção sinopense, porém a um preço relativamente menor do que o normal. Os produtores vendem seu leite em Sinop hoje, em média a R$1 o litro. Entre os municípios com empresas com potencial para adquirir a produção de Sinop estão Nova Canaã, Terra Nova e Alta Floresta.
A reunião foi confirmada pelo secretário, que também explicou que a lei exige que o leite destinado ao consumo humano seja pasteurizado, prática que não estava ocorrendo em Sinop devido a falta de uma empresa que pudesse fazer este procedimento. A instalação de um laticínio em Sinop, que poderia ser outra saída, não é viável. “Sinop não tem produção de leite suficiente para abrigar um laticínio. Hoje são produzidos uma média de 12 mil litros por dia, o mínimo para a instalação de uma indústria é 40 mil litros”, disse.