sexta-feira, 13/dezembro/2024
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Renegociações de dívidas de MT terão seis anos de carência

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O processo de renegociação das dívidas de Mato Grosso com a União ganhou dinâmica nos últimos dias e constantemente está se alterando. Busca se adequar a uma realidade que terá que servir como parâmetros para 25 Estados brasileiros (dois não têm dívidas com a União – Tocantins e Paraíba) e milhares de municípios. “Com os últimos entendimentos nós voltamos a fazer nossa renegociação com prazos de 20 anos e com seis anos de carência, condições que já chegaram a ser desprezadas e agora voltaram a fazer parte das negociações”, disse o presidente da MT Fomento e coordenador da renegociação das dívidas estaduais, Éder Moraes.

O presidente sinalizou que as pessoas são imediatistas e não vêem a negociação como um processo longo que para ter sucesso precisa cumprir etapas de forma ordenada e não vencer (desprezar) as etapas. “Nada pode ficar para trás neste tipo de transação comercial e financeira que envolve R$ 4,6 bilhões de um total de R$ 5,3 bilhões” acrescentou ele, sinalizando que os objetivos iniciais foram atingidos, ou seja, reduzir o desembolso de recursos do Tesouro Estadual e mantê-lo em percentuais que não comprometam o fluxo de caixa de Mato Grosso, além da criação de um fundo para investimentos em infra-estrutura.

Éder Moraes revela que mesmo existindo pouca simpatia por parte da STN, a proposta de emissão de títulos por Mato Grosso, “em determinado momento tivemos que manter essa idéia para atingir outros objetivos que foram aqueles conquistados na reunião do dia 16 e que serão confirmados no dia 22 com os bancos Creditt Suisse e Merril Lynch”.

“Nós temos um crescimento econômico anual de 5% que se repete de forma sistemática. Colocando isto em seis anos de carência teríamos no mínimo 30% mais de receita até 2013 o que representa em números claros que a receita supere os R$ 8 bilhões/ano e comprometendo entre R$ 700 ou R$ 800 milhões/ano do total arrecadado estaríamos falando em 10% da receita, ou seja, bem menos do que os R$ 650 milhões que o Tesouro Estadual está desembolsando nos últimos anos”, explicou Éder Moraes para mostrar a viabilidade da negociação.

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