O rendimento médio real da população ocupada das seis principais regiões metropolitanas do País registrou aumento de 1% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo média de R$ 1.238.
Esse resultado refletiu aumentos de salário registrados em Belo Horizonte (4,5%), Porto Alegre (3,2%) e São Paulo (0,7%).
No período, as principais quedas de renda foram vistas no Distrito Federal e em Salvador (-2,3% cada uma).
Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta terça-feira (22) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
Pior que setembro
Na análise mensal, segundo o estudo, foi verificada queda de 0,8% em outubro. A diminuição refletiu as quedas registradas em São Paulo (-1,7%), Belo Horizonte (-1,5%) e no Distrito Federal (-1%). Nessas capitais, o valor monetário do salário passou para R$ 1.274, R$ 1.238 e R$ 1.810, respectivamente.
Os maiores aumentos no rendimento médio dos ocupados foram obtidos em Porto Alegre (2,2%), Recife (2,1%) e Salvador (1,4%).
Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, na comparação anual, a pesquisa aponta alta de 1,2%, no primeiro caso, e de 1,1%, no segundo.
Nos dois casos, o bom resultado aconteceu devido ao aumento do rendimento médio.
Em um mês, a massa de rendimentos reais dos ocupados e a dos assalariados também cresceu, porém, timidamente: 0,4% e 0,7%, respectivamente.