O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas ficou em R$ 1.284,90 em dezembro de 2008, com elevação de 0,5% ante o mês anterior. Frente a dezembro de 2007, houve aumento de 3,6% informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Relativamente ao penúltimo mês do ano passado, das seis regiões metropolitanas pesquisadas, viu-se aumento na renda média em Recife (2,9%), Belo Horizonte (5,1%) e São Paulo (1,1%). Em contrapartida, o rendimento caiu no Rio de Janeiro (-2,4%). Nas outras duas áreas investigadas – Salvador e Porto Alegre – notou-se estabilidade.
Na mesma comparação, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado tiveram queda de 0,4% no rendimento médio, para R$ 1.265,70. Os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado tiveram rendimento médio de R$ 798,90, com elevação de 0,5%. Os trabalhadores por conta própria acabaram com a renda 0,4% maior, de R$ 1.044,30. Militares ou funcionários públicos viram acréscimo de 2,9% no rendimento médio, para R$ 2.256,70.
Em comparação a dezembro de 2007, houve recuperação de 6% no rendimento dos trabalhadores com carteira assinada. Os trabalhadores por conta própria verificaram aumento de 1,1% e os militares e servidores públicos tiveram alta de 2,6%. Os trabalhadores sem carteira assinada, contudo tiveram perda de 7,8% na renda média habitualmente recebida.
Já o rendimento médio real domiciliar per capita, que é a divisão das rendas do trabalho pelos moradores do domicílio, fechou o ano passado em R$ 823,56 -estável perante novembro, mas 4,2% maior do que o de dezembro de 2007.