A renda per capita (soma dos salários de toda a população dividido pelo número de habitantes) nas cinco principais do Norte e Médio-Norte de Mato Grosso cresceu até 122%, entre 1991 e 2010. O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgado ontem, aponta que este percentual foi registrado em Alta Floresta, onde o valor saltou de R$ 297,62 para R$ 660,84. Em Nova Mutum mais que dobrou, passando de R$ 428,82 para R$ 982,90 (+ 116,6%). Em Sinop passou de R$ 582,78 para R$ 877,68, representando crescimento de 50,6%. Já em Sorriso o crescimento foi de 80,8%, passando R$ 546,76 para R$ 988,74. Lucas do Rio Verde registrou crescimento de 56,3%, passando de R$ 600,41 para R$ 938,65.
A renda média dos mato-grossenses, em dez anos, passou de R$ 395,34 para R$ 762,52 (em 2010). Cuiabá teve o maior aumento, passando de R$ 615,55 para R$ 1.161,49; Várzea Grande de R$ 326,79 para R$ 688,86; Rondonópolis de R$ 449 para R$ 843,62. No Nortão, em outras cidades como Claudia, passou de R$ 468,45 para R$ 700,38; Santa Carmem R$ 515,68 para R$ 635,43; Vera de R$ 478,67 para R$ 494,23; União do Sul de R$ 643 para R$ 501,56 e Feliz Natal de R$ 683,79 para R$ 786,26.
O estudo mostra ainda que Guarantã do Norte a renda salto de R$ 330,28 para R$ 594,14; Matupá de R$ 503,30 para R$ 649,23; Colíder de R$ 250,32 para R$ 758,67; Peixoto de Azevedo de R$ 529,82 para R$ 589,21; Tangará da Serra de R$ 405,73 para R$ 846,59; Juína de R$ 412,83 para R$ 763,35; Juara de R$ 268,04 para R4 619,81 e Barra do Garças de R$ 424 para R$ 789,99.
No Atlas, a renda é um dos pontos usados para consolidação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), além de longevidade e educação. Ele vai de 0 a 1, quanto mais próximo de 0, pior o desenvolvimento humano e quanto mais próximo de 1, melhor.
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