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Refeições fora de casa: Cuiabá tem o segundo maior custo do Centro-Oeste

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Os gastos com alimentação fora do domicílio estão comprometendo uma fatia cada vez maior da renda dos trabalhadores. Devido à falta de tempo, as refeições em restaurantes são recorrentes para quem trabalha longe de casa, o que no fim do mês gera um gasto de no
mínimo R$ 200 por pessoa. Cuiabá é a 2ª cidade da região Centro-Oeste com maior custo para se fazer uma refeição completa, incluindo o prato principal, bebida, sobremesa e café. O valor médio é de R$ 36,29.

A capital mato-grossense perde somente para Brasília, onde a mesma refeição custa alguns centavos a mais. Lá os consumidores pagam a média de R$ 36,84 por refeição. Os dados são da 11ª edição da pesquisa da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação (Assert) que a cada ano avalia o preço das refeições pagas por trabalhadores.

A região Centro-Oeste tem a média de preços mais alta do país no quesito alimentação fora de casa. Os consumidores pagam em torno de R$ 31,44 para almoçar em restaurantes. O preço é 11% maior que os R$ 28,20 registrados na região Sul, que tem a menor média do Brasil. Entre os tipos de pratos pesquisados estão o comercial, autosserviço, executivo e a La Carte. O prato comercial em Cuiabá é o mais barato da região, ficando abaixo dos outros 3 lugares pesquisados no Centro-Oeste, custando R$ 14,98.

Já o prato autosserviço, aquele em que o cliente se serve e a comida é cobrada de acordo com o peso do prato, custa em média R$ 21,50. O prato executivo é a opção mais em conta do cardápio regular dos restaurantes. A refeição À La Carte custa em média R$ 51,77. O prato À La Carte, mais elaborado e padronizado por tipo de comida, é oferecido em estabelecimentos que adotam cardápio ou menu. Em Cuiabá é a mais cara, com a média R$ 56,93, ou seja, 280% a mais que a refeição comercial, considerada a mais simples entre as pesquisadas.

Entre os trabalhadores da cidade, a refeição comercial é a mais consumida. Muitos chegam a gastar até R$ 300, somente com almoço. Este é o caso da engenheira Dariane Fátima dos Santos, mesmo recebendo vale refeição da empresa em que trabalha no valor de R$ 150, ela precisa gastar um pouco mais para conseguir almoçar durante todo o mês. “O que a empresa paga não é suficiente, cobre apenas metade dos gastos. Sempre estou em obras diferentes então não consigo almoçar em um lugar só para ter uma base do preço. O que sei é que no fim do mês meu gasto chega a ultrapassar R$ 300 muitas vezes”. Dariane conta que prefere almoçar no shopping por ter um valor tabelado para a maioria dos restaurantes.
 

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