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Redução na tarifa de energia terá pouco impacto nas empresas em Sinop, avalia presidente de entidade

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A redução na tarifa da energia elétrica, a partir do mês que vem, ainda não deve ser suficiente para reduzir os custos e ampliar a capacidade de investimento das empresas sinopenses. O empresário e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Luciano Chitolina, reconheceu a importância da medida, mas avaliou que ainda é cedo para falar em impactos positivos na economia. “A gente fica feliz com esta decisão, mas ainda é pouco. O governo precisa reduzir os custos, porém, até agora, estes valores serão irrisórios”, afirmou, ao Só Notícias.

A redução vem com a decisão do governo em desligar as usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). Com isso, será adotada a cor amarela no sistema de bandeiras tarifárias, o que significa acréscimo de R$ 1,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Atualmente, a bandeira aplicada é a vermelha, patamar 1, com acréscimo de R$ 3 a  cada 100 kWh. 

Para Chitolina, tão importante quanto uma redução nos impostos pagos pelos empresários seria uma definição no quadro político nacional. “Não temos um cenário de confiabilidade. Atualmente, o brasileiro está desmotivado em investir. Temos que ter algo mais concreto. Hoje, cada um ‘puxa’ para o próprio lado. A política econômica também é preocupante, com taxas altas de juros e oscilação do dólar frente à moeda brasileira”, destacou.

Apesar das dificuldades, o presidente da entidade apontou que Sinop tem um “ritmo” diferente de crescimento em relação ao restante do país. “Reagimos por conta própria. Isso acontece por conta de uma economia diversificada. Somos polo comercial, educacional e de saúde para dezenas de municípios da região Norte. Estes são alguns dos fatores que nos fazem não sentir tanto esta crise”, avaliou.

Pesquisa encomendada pela CDL, mostrou que, em janeiro, o índice que mede a confiança do empresário sinopense na economia futura caiu 8,74%. No entanto, os itens “contratações” (+11,5%) e “investimentos” (+72%) demonstraram que há boas expectativas para os próximos meses do ano. 

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