O chefe da Divisão Econômica da CNC (Confederação Nacional do Comércio), Carlos Thadeu de Freitas, afirmou à Agência Brasil que a prioridade do novo governo brasileiro deve ser a redução da carga tributária. Para Freitas, ao diminuir a carga tributária, o poder de compra das famílias aumentará. Ele disse ainda que os brasileiros irão consumir e comprar mais.
Reformas tributárias
Já a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), acrescentou que o governo de Dilma Rousseff deve priorizar às reformas tributária, política e trabalhista, que vêm sendo discutidas no Congresso Nacional.
"O Brasil deve cresceu entre 7% e 8% em 2010 e tem toda possibilidade de continuar com esse crescimento. Agora, para que esse crescimento tenha bases sólidas, é necessário que se cumpram os desafios das reformas estruturais", declarou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
A reforma fiscal também foi defendida pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). O presidente da entidade, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, disse que esta medida impulsionará a economia nos próximos quatro anos.
Exportação
Além disso, ele defendeu que os gastos públicos sejam feitos de maneira equilibrada para que o dólar possa ser valorizado, auxiliando a política de exportações do Brasil.
Gouvêa Vieira acredita que não há como o governo equilibrar a questão da moeda sem promover o equacionamento dos gastos públicos. "Esse dólar melhor só vem se nós tivermos resultados internos mais adequados. Nós vamos reduzir os juros e, por conseguinte, o dólar vai melhorar e vamos exportar mais", finalizou.