Ficou para março o início das discussões com trabalhadores das indústrias madeireiras de Sinop, Cláudia, União do Sul, Itaúba e Santa Carmem sobre o percentual pleitear para aumento salarial ao sindicato patronal. A informação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção Civil e Mobiliário – Siticom – Eder Moraes.
Em meados da primeira quinzena de março devem ser programadas as primeiras assembléias com categoria. O sindicalista argumenta que serão considerados percentuais da inflação e das perdas salariais para definir o índice que a categoria reivindicará.
Eder prefere não cogitar, por exemplo, qual seria o reajuste pleiteado. “Como a data base é em maio, em fevereiro é precipado falar um pouco de percentual. Evitamos qualquer tipo de dados, principalmente porque a inflação e a perdas salariais serão levadas em conta”, declarou, ao Só Notícias.
O Siticom almeja realizar, em março, assembléias com trabalhadores dos setores moveleiro, construção civil, artefatos de cimento, para tratar das questões salariais. ”
Tendo elas realizadas, já encaminhados quase que 48h depois para o sindicato patronal”, acrescentou, em entrevista ao Só Notícias.
Ano passado, o reajuste foi de 7% para o setor madeireiro, mantendo piso salarial de R$450 nível 1 (auxiliares e trabalhadores braçais), R$500 nível 2 (auxiliares dos operadores), R$535 nível 3 (operadores de máquinas) e R$ 550 para nível 4 (administradores).
Para a construção civil, também atingiu 7%, abaixo dos 26,26% pleiteados. Desta forma, pelos cálculos do sindicato, os valores variaram de acordo com a função desempenhada. Serventes e ajudantes passaram a receber R$442; pedreiros, carpinteiros, pintores, operadores de guincho e armadores, R$606. Pedreiros azuleijistas e carpinteiros assentadores de porta, R$671. Eletricista de manutenção e encanador, R$ 629,2.
Eletricistas montadores, R$783,2, encarregados, R$838,2. De acordo com Siticom, estima-se que somente para a construção civil, entre mil a 1,5 mil trabalhadores estejam filiados e sejam beneficiados pelo acordo coletivo.