Foi publicado ontem pelo governo federal, no Diário Oficial da União, o decreto que prorroga a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para materiais de construção até o final de 2012. Cimento comum, Tintas à base de polímeros acrílicos ou vinílicos, Argamassas e concretos, não refratários, Banheiras, boxes para chuveiros, pias e lavatórios de plástico, guarnições, ferragens e artigos semelhantes para construções são alguns deles.
O presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), Cláudio Conz, que participou do anúncio da medida em 2 de agosto deste ano, em Brasília, afirmou que a volta do IPI poderia encarecer ainda mais os produtos para o consumidor final.
“Desde o início do ano, o setor de material de construção não vinha tendo o desempenho esperado. Tivemos que rever as nossas expectativas de crescimento, em função deste desempenho aquém do previsto. Uma eventual volta do IPI poderia encarecer ainda mais os produtos ao consumidor final e isso acarretaria possivelmente maior queda de vendas”, explica.
Segundo Conz, o decreto era uma medida importante, que o próprio governo acreditava que iria ajudar o setor. “Estávamos apenas aguardando a publicação do decreto, mas a presidente Dilma Rousseff e o ministro Guido Mantega já tinham manifestado que a desoneração era uma das medidas necessárias para garantir incentivo ao desempenho do setor e para não atrapalhar os contratos do Minha Casa, Minha Vida”, comenta.