PUBLICIDADE

Projeto tramitando no Congresso pode fazer MT perder R$ 835 milhões

PUBLICIDADE

Projeto de Resolução, em trâmite no Congresso Nacional, apoiado pelo governo federal, pode reduzir em até R$ 835 milhões a arrecadação de Mato Grosso, se aprovado. A medida pretende unificar as alíquotas interestaduais do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em 4% para o estado de origem e a diferença para o estado de destino.

Pelo modelo hoje vigente, os estados do Norte, Centro-Oeste e Nordeste, ficam com 12% do tributo nas operações e prestações que fazem com os estados do Sul e do Sudeste. Exemplificando: na venda de um produto cuja carga tributária final fosse R$ 17, o Estado de origem ficaria com R$ 12 e o de destino com R$ 5. Na nova sistemática, o estado de origem ficaria com R$ 4 e de destino com R$ 13. Como se observa, a nova sistemática gerará perdas de ICMS para os estados com balança comercial positiva, como é o caso de Mato Grosso.

A União, enquanto patrocinadora da unificação das alíquotas interestaduais, editou a Medida Provisória 599/2012, na qual acena com o ressarcimento das perdas dos estados que decorram da unificação das alíquotas. Mas condiciona tal ressarcimento ao fim daquilo que se denominou de guerra fiscal. Em outras palavras, condiciona ao ressarcimento a suspensão e cassação de benefícios fiscais concedidos a revelia do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), meio esse que alguns Estados tem se utilizado para fomentar o seu desenvolvimento.

Ainda que a União acene com a cobertura das perdas suportadas pelos Estados resultantes da unificação, "estamos preocupados sobremaneira com os reflexos dessa unificação na matriz econômica estadual, pois retirar dos governos locais a capacidade para financiar iniciativas geradoras de desenvolvimento pode gerar reflexos danosos e condenar os Estados à estagnação. A unificação de alíquotas torna praticamente inviável aos Estados menos desenvolvidos, como é o caso de Mato Grosso, atrair indústrias, atrair investimentos e novas opções econômicas. Além disso, vemos como grande o risco de muitas empresas já instaladas no Estado se mudarem para os grandes centros. É um projeto que deve ser muito debatido e avaliado", destacou o secretário-adjunto da Receita Pública da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz), Nardele Pires Rotebarth.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Empresas de Sorriso estão com 92 vagas de emprego

Empresas e indústrias sediadas em Sorriso estão admitindo 92...

Preço médio dos combustíveis tem queda em Sinop, aponta ANP

O mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo,...

Supermercados Machado inaugura sua primeira loja em Sorriso

Sorriso ganhou, nesta terça-feira, (10) um novo marco...
PUBLICIDADE