Os produtores de arroz de Mato Grosso poderão ter suas reivindicações sobre a classificação do Cirad 141 atendidas hoje. Uma reunião em Brasília está marcada com o secretário nacional de Defesa Sanitária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gabriel Maciel. Várias lideranças de Mato Grosso estarão presentes: presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder), Décio Coutinho e o superintendente Federal de Agricultura de Mato Grosso (SFA), Paulo Bilégo, se reúnem na próxima segunda-feira, às 16h, com o secretário nacional de Defesa Sanitária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gabriel Maciel, em Brasília.
A classificação do Cirad 141, até então classificado como tipo “longo fino”, para longo provocou queda de mais de 50% no preço pago ao orizicultor no Estado e está inviabilizando a produção. O Cirad é a variedade plantada em cerca de 55% das áreas de produção do cereal em Mato Grosso.
Pela nova cotação, o preço estipulado pelo Governo para aquisição do Cirad 141 cai de R$ 20,70 para R$ 13,00, valor não suficiente para pagar o custo de produção, que gira em torno de R$ 16,30, de acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Arroz de Mato Grosso (APA), Angelo Carlos Maronezzi.