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Principais doenças e pragas do feijão serão debatidas em Sorriso neste sábado

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Sorriso é conhecida como a capital da soja, mas neste sábado, estará sendo enfocada no município, a cultura do feijão. A Embrapa Arroz e Feijão estará promovendo o 1º dia de campo do feijoeiro, na fazenda do produtor rural Augusto Àscoli. Segundo o representante da Embrapa, Flávio Jesus Wruck o dia de campo faz parte de um projeto maior da Embrapa Arroz e Feijão que consiste em montar uma área pólo permanente de pesquisas sobre o feijoeiro na região. Este projeto tem a parceria da Empaer, Bayer e Agro Sistemas.

“Nosso dia de campo conterá quatro estações, onde serão focados 8 cultivares de
feijão desenvolvidos pela Embrapa e indicada para a região, bem como a
relação entre porte da planta e espaçamento de semeio, que será o tema desenvolvido em minha palestra”, destacou Flávio.

A segunda estação vai tratar sobre o manejo do feijoeiro no Mato Grosso; a 3ª sobre as principais doenças e pragas no feijoeiro e seu controle e a última sobre o feijoeiro na integração lavoura-pecuária. Serão debatidos ainda o tratamento de sementes e manejo fitosanitário, entre outros temas de interesse aos produtores da cultura.

Sorriso cultiva atualmente cerca de 7 mil hectares de feijão irrigado. A produção anual é de aproximadamente 280 mil sacas, com uma produtividade média de 40 sacas por hectare. Mato Grosso deve produzir quase 800 mil sacas de feijão este ano, gerando um estoque de 500 mil sacas ante uma demanda de 250 mil sacas no consumo regional.

Vários fatores são importantes para a obtenção de produto de qualidade, envolvendo cuidados que vão desde a fase de pré-produção, como a seleção da época mais adequada ao plantio, até a fase de comercialização, envolvendo questões relacionadas ao armazenamento.

Desde julho, os produtores de feijão de Mato Grosso comercializado fora do Estado estão pagando quatro vezes menos o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o produto. O índice, que era de 12%, caiu para 3%. A medida visa a estimular o aumento a produção da cultura no Estado, estimada em 2006 em 72.800 toneladas, numa área plantada de 39.700 hectares, conforme levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea). Entre 2001 e 2006 a produção aumentou 91,58% no Estado.

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