O presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Nereu Pasini, questionou os dados apresentados pelo IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – que a carga de impostos em Mato Grosso seria de 11% do PIB- Produto Interno Bruto- . Para o presidente da Fiemt, os impostos hoje no Estado representam 36% sobre o PIB nacional e lembrou que os impostos sobre a energia elétrica e telefone em Mato Grosso estão entre os maiores percentuais do Brasil.
“Não acredito que a carga tributária tenha sido apenas de 11,1% em 2002. Deve ter ocorrido algum equívoco na avaliação que foi feita”, disse Pasini, ao jornal A Gazeta. “Os governos precisam se conscientizar de que a carga é muito elevada e penaliza o trabalhador e a sociedade brasileira. São necessárias mudanças para que haja mais competitividade e coragem para o empresário investir. Enquanto isso a situação do país não vai mudar”, completou.